“Criar provérbios é fácil”. Pronto, criei um provérbio. Acho que, para se criar um bom provérbio, não se precisa de muito. Apenas precisa-se de uma sensibilidade afinada, para que se possa traduzir uma idéia, momento, ou situação, em palavras. E, também, precisa-se de um bom tino para o uso de aspas...
Estou até falando demais sobre provérbios. Pois, “provérbio não se discute".
terça-feira, 29 de abril de 2008
Faça um provérbio
Postado por Fernando Assad às 13:17 6 comentários
segunda-feira, 21 de abril de 2008
O lado esquerdo do zero
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2... já! Assim começa uma prova de atletas, ou brincadeira de crianças, ou seja o que for. Porque muitas vezes começa assim, e não como uma seqüência crescente de segundos (como mostra o relógio)? Porquê o tempo individual regride para você. Ele não se estende. Se se estendesse, você viveria sempre mais, e não menos. Portanto, não seria correto que nossa idade fosse avaliada em contagem regressiva, e não como contagem contínua? – 1 ano, - 2 anos, - 3 anos... Um senhor, já bem idoso, não teria vivido seus 100 anos, mas seus – 100 anos! O saldo negativo indica a regressão. Se sai de um “ápice”, que é o nascimento, e se encaminha para a morte.
Você, leitor, não ganhou seus “30 anos” no aniversário. Você os perdeu!
Comemore os – 30!
A nossa vida corre pelo “lado esquerdo” do zero, e não pelo “lado direito”.
Um abraço!
Postado por Fernando Assad às 14:46 2 comentários
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Eu te amo todos os dias
Eu te amo todos os dias
Eu te ligo todos os dias
Mesmo eu sabendo a verdade
Seu telefone não existe mais
Eu te ouço todos os dias
Mesmo eu sabendo a verdade
A sua voz não ecoa mais
Eu te vejo todos os dias
Mesmo eu sabendo a verdade
Eu só tenho as suas fotos
Eu te amo todos os dias
Mesmo eu sabendo a verdade
Você não me ama mais.
Postado por Fernando Assad às 15:55 2 comentários
sábado, 12 de abril de 2008
O Mundo Paralelo
Se temos dúvidas quanto a existência do mundo paralelo, acho que já podemos saná-las. A não ser que a vida vista através dos nossos olhos seja apenas uma ilusão. O mundo paralelo é aquele “pedaço” de mundo, semelhante, que te espera. Existe aquela porção de água que você irá ingerir. Existe o espaço físico prévio que te possibilita a locomoção. Para que você possa viver, deve existir essa reversibilidade física. Deve existir matéria e espaço, prévios, para que você possa fazer essa troca constante de matéria e de espaços.
O seu mundo paralelo é aquele, semelhante ao seu “atual”, que existe e te espera, para ser usado por você. Este segundo mundo é semelhante, não igual, ao seu. Ele têm os mesmos componentes, mas é disforme(é como a junção das faces "cara" e "coroa" da moeda. Elas têm configurações diferentes e são inversas, mas uma só existe devido a outra, pois contém os mesmos elementos formativos - trecho acrescentado no dia 21/04/08).
Deve existir o dobro, sempre, de tudo o que é essencial à vida, senão, esta não vai existir. Mundo dobrado e semelhante. Mundo paralelo.
Abraços!
Postado por Fernando Assad às 15:50 6 comentários
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Olá,
A Ana Savini, do blog Le Hipopotame (http://lehipopotame.blogspot.com), me indicou o selo - É um blog muito bom, sim senhora! -. Muito obrigado pela indicação, Ana! Depois indicarei os outros blogs!
Abraços!
Postado por Fernando Assad às 16:14 1 comentários
sábado, 5 de abril de 2008
Mutável e volátil
A mutabilidade é o que determina a produção humana de hoje. A arqueologia do futuro não poderá obter muita informação desse nosso estado atual. Todo o material é altamente “volátil”. É mais fácil descobrir, hoje, o que aconteceu há milhares de anos atrás, do que será descobrir, daqui a só 2.000 anos, o que aconteceu hoje.
Todo o material humano atual é mutável, e também rapidamente destruído, para dar lugar a outro. O material de antigamente, não. Cidades em pedra, registros em placas, objetos manuais... tudo era consistente, visando uma longa vida útil, pois a evolução ocorria em pequenos passos. Um par de chinelos de couro durava “uma vida toda”. Uma casa de pedras durava séculos, ou milênios. Um par de chinelos, hoje, não dura mais do que dois anos. Uma casa de alvenaria mal dura cem anos.
De você, para sua futura geração, ficarão, talvez, algumas fotos. O registro do seu labor será sempre mutável e, portanto, com certeza esquecido, nesse grande emaranhado mundano (que é, como eu disse, altamente volátil, não permitindo registros materiais consistentes – isso dificulta, e muito, o reconhecimento do que foi feito).
Talvez, fiquem alguns parcos registros em palavras (logicamente) na memória de algum hd. Mas, por via das dúvidas, vou escrever numa placa de argila, e enterrar embaixo da terra:
NOVELO DIGITAL
"no.ve.lo: bola feita de fio enrolado"
(Fernando Assad – blog criado em dezembro de 2007)
Postado por Fernando Assad às 16:42 3 comentários