Se você acha que é racional, e seu cachorro não é, pode começar a reavaliar os seus conceitos. Pois o homem, em seus primórdios, baseou-se nos animais para poder se desenvolver. Como você acha que foram descobertos os alimentos? Observando os animais. Como você acha que eram feitos os abrigos? Observando os animais. Eu não sou historiador, mas imagino que eu não esteja muito errado. Seria possível alcançar esses passos sem os animais? Seria impossível. Solte um cachorro no mato, e ele saberá “se virar” durante sua vida toda. Vá você para lá, e tente se virar também (somos todos animais terráqueos, não somos?), durante toda a sua vida. Se tiver sorte você acabará, pelo menos, como um Mogli (“Moglis” existem, comprovadamente). Você não será mais você. Você será aliciado por “irracionais” que não têm nem a linguagem humana, e se tornará um deles.
Quem é o dono da definição “racionalidade/irracionalidade”?
Nunca ache que você é racional ou irracional.
Pense, mas não ache a resposta.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Pense, mas não ache a resposta
Postado por Fernando Assad às 16:58 3 comentários
quinta-feira, 15 de maio de 2008
A Sorte e o Azar
Sabemos que a sorte não existe. E nem o azar. Definir se ocorreu sorte, ou azar, são apenas modos para darmos uma espécie de satisfação mental a nós mesmos. E mais um sinal de que aquela mentalidade antiga, sobre a existência de “deuses” do bem e do mal, ainda existe. Invocar a sorte, ou maldizer o azar é falar do sobrenatural. É claro que nem percebemos, mas nós estamos nos referindo ao “deus do azar” a cada vez que algo dá errado, ou ao “deus da sorte” ou, melhor dizendo, ao “deus da boa sorte” a cada vez que ocorre um resultado satisfatório.
E, o Deus da Sorte e o Deus do Azar vivem uma relação intensa. Muitas vezes o Deus da Sorte empurra seus “fiéis” ao Deus do Azar, e o Deus do Azar muitas vezes empurra seus “fiéis” ao Deus da Sorte. Ou um rouba os fiéis do outro.
O meu próximo passo é falar sobre o Deus Midiático, e o Deus Ostracismo.
Agora, me insiram no Panteão dos escritores de mitologia.
Até!
Postado por Fernando Assad às 04:03 1 comentários
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Os olhos de Dalí
Baseado no livro “Eram os deuses astronautas?”, de Erich Von Däniken, relato a vocês alguns fatores que deveriam nos levar a pensar seriamente sobre fatos do passado humano.
O calendário dos Maias era excepcionalmente preciso quanto a datação. Eles construíram inclusive pirâmides inteiras com um certo número de degraus, correspondente ao calendário. E, não se sabe como, mas eles tinham avançado conhecimento de astronomia. Desenhos de aparelhos avançados foram achados, e não há explicação convincente para eles. Sobre as pirâmides do Egito, considera-se que não pode ser imitada mesmo usando-se as técnicas mais avançadas da engenharia atual. Milhares de blocos de pedra foram extraídos de forma precisa e lapidados, e, pesando toneladas, foram adaptados sobre um plano-base, e montados com precisão incrível. A pirâmide divide continentes em partes iguais e a altura da pirâmide de Quéops, multiplicada por 1 bilhão, resulta em aproximadamente a distância da Terra ao Sol.
O que extraí do livro é apenas um aperitivo... há, ainda, “coisas piores”.
Seria obra de humanos? Ou, seria de e.t’s?
Salvador Dalí, aí em cima, olha com olhos impressionados e desconfiados...
Postado por Fernando Assad às 16:43 3 comentários
domingo, 4 de maio de 2008
Legião Urbana e o cinema mudo
Novos estilos e ritmos da música nunca se baseiam (ou nunca deveriam se basear) por si só, mas sim por conceitos e letras que dêem subsídios para a criação desses ritmos. O punk, por exemplo, nasceu da idéia da anarquia, e o ritmo musical agressivo aparece para dar suporte a essa idéia. O rock têm suas variações de melodia, mas a base do rock está, também, no conceito de liberdade plena (muitas vezes, com exagero também, parecendo a anarquia). Por isso, percebo que, grupos musicais que se formam primeiramente através da escolha do ritmo, para depois construir solidamente o conceito e as letras, geralmente têm uma grande dificuldade para consolidar sua música. Encontrar uma boa compatibilidade entre ritmo e letra acaba se tornando uma tarefa muito difícil; cai-se muitas vezes na superficialidade, ou, melhor dizendo, na falta de “pureza” de congruência, pois o ritmo é que dita a letra, e não mais a letra que dita o ritmo.
É por isso que, por exemplo, a banda Legião Urbana apresenta, acima de tudo, originalidade. O conceito da banda nasce primeiro, para moldar o ritmo depois. E esse ritmo sempre sofre as variações necessárias a cada música. Nada se engessa. "Faroeste Caboclo" é, para mim, o melhor exemplo: a saga de João do Santo Cristo é acompanhada pelo ritmo agressivo nos momentos de tensão da história, e o ritmo se torna suave nos momentos “românticos”, ou “leves”. A música é usada como no cinema mudo. E a platéia da Legião sempre fica muda para se lembrar da letra de “Faroeste Caboclo".
Um grande abraço.
Postado por Fernando Assad às 05:06 1 comentários