A vida humana é uma curva parabólica. Um semi-círculo.
À partir do “zero”, unem-se fatores externos e forma-se o “um”, partindo-se assim para a progressão (curva que ascende e posteriormente descende).
O “um” segue em contínuo crescimento, até o “ciquenta” (metade).
À partir do “cinqüenta”, a força da voz se perde, as palavras gradualmente são esquecidas, os cabelos caem, a altura “diminui”, a pele se torna fina, o osso perde densidade, os músculos são substituídos por gordura, o andar se torna lento..., enfim, o metabolismo e a proliferação quantitativa e qualitativa celular decaem.
As duas metades do semi-círculo são semelhantes. E há muitos que acham que a metade descendente é o mal em si.
Devemos decrescer a contagem (-51, -52, -53...), e não regredir, por motivos óbvios.
O semi-círculo é incompleto, deformado, se inicia e morre em “nada”. Cada um de nós é um semi-círculo em contínua formação.
O círculo é a forma perfeita. Se atém a si, é totalmente uniforme, sem rebordos, se completa sozinho. O objetivo do semi-círculo é se formar como círculo.
Como se forma um círculo... isso, você sabe.
E o bebê morre como um...bebê.
Se Voltaire adora se basear na razão para explicar tudo, e também o bem e o mal, também posso explica-las do meu modo, tendo eu razão, ou não.
A vida é um semi-círculo.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Se Voltaire pode...
Postado por Fernando Assad às 18:44
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5 Comments:
Muito bom o Blog.
valeu, muito obrigado highwater!!!
É um bom texto, com uma curta e objetiva explicação do ponto de vista,. meus parabéns.
texto interessante
Tendo a razão ou não, a tua visão
não se limita em um simples "ponto"
criou a sua história e não a sua estória, ótimo texto.
Dalí, adoro!
ótimo blog
abs
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