segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Vôo 1907 - Flight 1907 (continuação)

Pedir por justiça é demais? Ocorreu um verdadeiro massacre às pessoas a bordo do vôo 1907 da gol, mas o governo brasileiro abaixa sua cabeça aos norte-americanos. Os norte-americanos vão aonde querem, fazem o que querem, e fica tudo por isso mesmo. Aparecem em nosso território, causam um desastre, e os culpados continuam levando uma vida normal, como se nada tivesse acontecido; e tudo isso com a conivência e a ajuda desse "governo" brasileiro e do "presidente" do nosso país. O "governo" e o "presidente" Luiz Inácio não fazem questão nenhuma em defender o seu próprio povo. Joseph Lepore e Jan Paul Paladino levam vida normal. Imagine então se pilotos brasileiros fizessem o mesmo nos Estados Unidos...
Não acredito mais em justiça nesse país. Há dois anos ocorreu o acidente e a situação continua da mesma maneira. O "presidente" não faz questão nenhuma sobre esse assunto. Nem o governo. São mantidos pelo povo e viram as costas para o povo. Cadê os representantes do país? Onde está o presidente? Cadê os esclarecimentos? Cadê a vergonha na cara? Vocês acham que o povo brasileiro é feito de palhaços?

Vôo 1907

Hoje, completa-se dois anos da tragédia do vôo 1907 da Gol. Meu primo não voltará. A dor é de quem tem.

Esperamos por justiça.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Excelentíssimo Senhor Álcool

Toda substância comum causa alguns efeitos generalizados. A bebida alcoólica é muito comum, e causa efeitos em massa. E esse efeito é totalmente devastador para o homem. Uma garrafa com álcool não fala e nem pede nada; ela é silenciosa. Mas ela é muitíssimo sorrateira pois, ficando “na dela”, se infiltra em todas as esferas sociais, e as altera severamente.
Se o álcool fosse um ítem no prato da comida brasileira, seria como o arroz.
O álcool é o entorpecente das multidões; ele causa desvios e alterações mentais em grande parte da população, sendo que estas alterações mentais se encaixariam para ser tratadas em sanatório (obs.: não estou defendendo o modelo dos extintos sanatórios – mas foi a melhor maneira que encontrei para me expressar).
O incrível é que o mundo trata a bebida alcoólica como se fosse algo imprescindível.
Pense um pouco mais sobre os distúrbios sociais.
Imagine um mundo sem bebidas alcoólicas. Faça um pequeno esforço, e veja a diferença.
Mas, se uma garrafa de álcool for como um filho para você, nem precisa imaginar. Você merece os efeitos que ela causa.

domingo, 21 de setembro de 2008

Sobre Paraolimpíadas e Olimpíadas

A cobertura e a dedicação da nação brasileira sobre as Paraolimpíadas, mostra a grande defasagem mental que ainda temos. Toda aquela horda de informações e dedicação dadas às Olimpíadas são um grande erro (se compararmos com a pífia cobertura dada às Paraolimpíadas). Pois as Paraolimpíadas mostram o que é a verdadeira superação, e o verdadeiro valor da competição. Nas Olimpíadas, os competidores dependem apenas de sua própria dedicação; e eles precisam vencer o oponente. Nas Paraolimpíadas, os competidores vencem as suas próprias dificuldades, e as barreiras impostas pela sociedade; e, em um plano muito desimportante, procuram vencer o oponente; esses competidores, sim, é que mereciam toda aquela atenção dada às Olimpíadas.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A reta e a curva

Acredito que não exista matéria curva. Apenas adequações de retas. A luz (luz é matéria), por exemplo, não faz traçado curvo. Mas ganha “contorno” através de reflexos e choques com outras partículas. A curva é antinatural, é não-funcional; não entra e nem sai. A reta flui e funciona. A curva só “se mexe” se for alterada para ser uma reta, e depois voltar a ser uma curva novamente.
Ninguém anda “de lado”. O carro não anda com o volante virado, mas anda em reta. O carro anda em reta, faz a curva e volta a andar em reta. A curva é o intervalo. A reta é a continuidade. Toda curva sempre é a declinação; pois ela é o caminho do retorno.

A curva, num gráfico, é a ascensão e o declínio. A reta, num gráfico, é a total progressão. É impossível que haja uma reta em gráfico que represente o declínio.
A luz, quanto mais for refletida, vai perdendo força até, uma hora, desaparecer.

Pena que o nosso planeta, e o nosso universo, são deformados... tudo é praticamente feito de curvas.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A história policial

A história policial é o tipo de história “mais completa”. A narrativa policial é a única capaz de juntar, de modo conveniente, drama, suspense, romance, aventura, terror e ficção. Existe uma maleabilidade incomparável neste nicho. Uma história de terror pode ser desestabilizada apenas pela junção desta ao drama, ou a ficção pode “desmontar” se for fortemente pautada pelo terror. Claro que há exceções, como as histórias de H. P. Lovecraft, que consegue unir o terror, de modo conveniente, à ficção.

A história policial é totalmente “Outlaw”. Sem lei.