sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Espelho, espelho meu

O homem tem como referencial as pessoas que o rodeiam. Desde pequeno é, instintivamente, “forçado” a copiar o que os outros fazem, logicamente, por vantagens biológicas advindas. Se o modelo deu certo lá, cá, dará também. Mas, se de um lado existe essa vantagem, do outro, existe um conflito que pode gerar maus resultados. Ao copiarmos modelos que julgamos os melhores para nós, os fazemos entrar em conflito com o modelo que é inerente ao DNA de cada um. O desenvolvimento, com o passar do tempo, muitas vezes é um desenho disforme. Acaba-se criando uma personalidade híbrida, e muitas vezes falsa; esse hibridismo não permite o desenvolvimento das aptidões e características originais. Junta-se metade do sol com metade da lua. E é “nessa” que grande parte da maldade e burrice mundana aparece. E poucos acabam sabendo criar o seu próprio caminho; um caminho totalmente inovador e original, por que é exclusivo. É o doido do Hannibal Lecter que mata suas vítimas escutando música clássica, e tomando vinho francês de primeira qualidade. E a gente rindo, por que o filme é de “mentirinha” mesmo... e, comendo pipoca.
Cabe a cada um de nós saber se olhar no espelho igual gente, e não fazer como o passarinho que se olha no espelho e vê um pássaro parecido, ou, um outro pássaro.
E o resto do pensamento você termina.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O NADA

O que eu, reles mortal, posso dizer sobre a absolvição dos assassinos Joseph Lepore e Jan Paladino, que ceifaram 154 vidas no avião da Gol, entre eles meu primo Átila? O que posso dizer sobre o "juíz" Murilo Mendes, que realizou essa proeza?

Me digam, o que eu direi?