quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Início, meio, enfim

Quem apresenta qualquer tipo de conteúdo entende apenas 50% deste conteúdo. Eu só entendo o significado de 50% do que escrevo aqui (e vou explicar o porquê). Isso porque os outros 50% ficarão para os resultados da leitura (os efeitos que aparecerão eu não sei, só posso presumir – e o que vou conhecer são só alguns detalhes). Só existe metade dos significados dessas idéias aqui, a outra metade (que contém a continuação da história e significados desse post) ainda vai ser criada. Um pensamento escrito (ou qualquer meio que passe alguma mensagem) só vai poder ir sendo completo, à partir do momento que o leitor ou ouvinte capta aquela mensagem. À partir disso, é claro que a experiência acaba de ser aumentada e as futuras ações do indivíduo mudarão. O leitor desse texto vai pensar de outra maneira ao final da leitura, e não há escapatória, pois ele leu. Assim, modifica-se o significado dessa preposição de que (quase) toda história têm início, meio, e fim. Há um início, há um meio, mas o fim não é este que se presume. O fim da história do pensamento que escrevo aqui é impossível de ser descoberto; e também não é o fim, são os “fins” (estão com vocês). Quem passa alguma idéia usa o passado, para criar o presente, mas não sabe todo o resultado (só saberá de alguns pontos). Só se entende completamente o significado de qualquer coisa, se puderem ser descobertos os resultados que aparecerão.
(para exemplificar: você cria um projeto científico em sua faculdade, mas só os resultados práticos vão completar o sentido deste projeto - adicionei esse trecho no dia 31/01/08 às 22:00 horas)

Até mais amigos!
(ah, e olhem o post debaixo também, sobre o selo "Paz que Une")

Paz que Une



Amigos,

Criei esse pequeno logotipo sobre a paz. Acho que esse é um dos meios para a promoção dela pois, como está escrito, "Paz que Une" é um lembrete; uma forma de se fixar uma idéia nobre e que está tão em falta nesse mundo. Não sei quantas pessoas vão aderir à essa idéia mas, espero que, quem goste dela, também reproduza esse banner (que é bem pequeno, acho que não atrapalha um site).

Abraço à todos! (a paz nos une)

domingo, 27 de janeiro de 2008

O país de linhas

Imagine se acontecesse agora uma reviravolta, e o mundo sofresse uma nova divisão, onde as pessoas com a mesma filosofia e/ou estilo de vida passassem a dividir um mesmo país. Cada país, uma filosofia. É o que todos procuram, não é? Porque, dentro de uma certa filosofia ou estilo de vida, o que se exalta, logicamente, é ela mesma. Mas acredito eu que, com certeza, metade daquele povo do “novo país” continuaria igual (“falando por alto”) e metade da filosofia basilar morreria, gerando outros estilos de pensamento. Com o tempo, surgiriam as minorias e as maiorias; surgiriam novas linhas de pensamento; assim, tudo ia acabar voltando ao modelo antigo, do qual aquele povo tinha saído. Mas, qual é o porquê disso? A resposta é simples. Se todos seguirem uma mesma filosofia, não há destaque e nem singularidade à ninguém. A massa é igual e insossa. Não há novidades nem remodelagem de conceitos, pois não há a referência daqueles que são os diferentes.
Um estilo de pensamento só se mantém se tiver de se contrapor à outro porque, senão, não há nenhuma referência para aquele pensamento.
Por isso, deve-se dialogar e estudar as outras linhas de pensamento pois, senão, metade da filosofia incrustada em seu cérebro não se remodela buscando o que é o melhor para você.

Abraços!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Um ponto

.
Um ponto falei

Um ponto deixei


O dever do poeta é fonética
E, também! Da fala estética
Estética pra alma
Estética pros olhos
Estética sem juízo


.
Um ponto falei

Um ponto deixei

sábado, 19 de janeiro de 2008

O Universo, o corpo e Deus

Não sei se todos sabem, mas o Universo está em contínua expansão. Sabe-se que as galáxias estão se afastando quando se fazem comparações periódicas de espectro de luz. Se, depois de um determinado tempo, após a avaliação do espectro de uma galáxia, esse espectro diminuir, significa que aquela galáxia está mais distante. Incontáveis estrelas são formadas constantemente e incontáveis buracos-negros são formados constantemente. Meteoritos entram em constante contato com a abóbada celeste da Terra, mas estes encontram a resistência atmosférica e se desintegram, gerando luz. Esses fenômenos são conhecidos como “estrelas cadentes”. E, porque nós não sentimos com violência os efeitos desses infinitos e imensuráveis acontecimentos do espaço? Devido à gravidade e à atmosfera. E todos esses fenômenos ocorrem para garantir a homeostase espacial. Nada é aleatório. O Universo se expande como o corpo humano cresce. Estrelas morrem como células do corpo humano que se submetem à apoptose (auto-destruição programada). Buracos-negros sugam estrelas e corpos celestes do mesmo modo que o câncer destrói células saudáveis. Estrelas nascem à partir do mesmo princípio de necessidade que o corpo terrestre necessita de células novas. Qual é a lógica disso? Me responda: Você viveria sem o Sol? Sem isso, não haveria história, e nada existiria. O Universo nasceu um dia, e vai morrer também, não vai durar para sempre, do mesmo modo que morre o corpo humano.
Para os incrédulos, eu afirmo. Deus existe. Existe um cérebro por trás disso tudo, do mesmo modo que existe um cérebro que rege nosso corpo. O Universo não é nada mais do que um grande corpo. “O” grande corpo. Nós, humanos, somos nada mais que metáforas desse corpo.
É impossível retirar a “gravidade” que protege nossas cabeças dessas evidências, pois é impossível se explicar a homeostasia do infinito espaço, mas, pelo menos, podemos enxergar o horizonte.


Um abraço.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Blog Cabeça




Fico muito feliz e agradecido, por receber o prêmio/selo "Blog Cabeça" da Ana Cláudia (http://lehipopotame.blogspot.com)!! Muito obrigado pelo presente Ana!!
Agora, indico esses blogs para receberem também:



Psicologia em debate (http://psiscc.blogspot.com): Blog muito interessante da Psicóloga Veronica Valadares, que mostra suas opiniões pessoais de modo construtivo e informativo.

Botecast (http://botecast.blogspot.com/): Gostei bastante do Botecast, não segue uma linha principal, aborda temas variados e interessantes.

Rock Show 2 (http://rockshow2.blogspot.com/): Muito legal o blog do Alysson Rodrigo, que fala sobre várias bandas de rock e apresenta novidades.



Um abraço!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A informação e a escrita

A ordem de importância que prevalece, para que informações causem contundência em nós, é baseada no estímulo sensitivo. A escrita têm menos valor (para contundência) do que a fala, pois a fala provém 1001 maneiras de expressão de uma simples frase; uma frase escrita não têm o mesmo impacto que uma frase falada. E, se você brigar na rua, dificilmente você vai esquecer das pancadas que levou. Se você beijou sua namorada, você vai se lembrar mais, e mais intensamente, do beijo, do que quando ela lhe disse a frase “eu te amo” (variações da regra à parte).
Mas, a palavra escrita é definitiva. É fiel ao seu proposto. Pode-se mentir pela escrita, mas essas mentiras são gravadas na alma de quem escreve. O papel de quem escreve não é a marca “Chamex”, mas a sua própria alma. Digo que são “mentiras verdadeiras”, porque estão totalmente explicitadas ali na folha, e não implícitas. E quem lê tem toda a disponibilidade para a interpretação de algo imutável que está em suas mãos. A palavra falada não é definitiva; ela nasce e morre em alguns segundos, e é sujeita às variações causadas pela malícia humana; é aí que se instala a instabilidade moral. Suponho então que, se todos os seres humanos ficassem calados, e só tivessem possibilidade de comunicação pela escrita, o mundo seria bem melhor, mais pacífico. Ou mais estável. Pois, por exemplo, se Hitler comandasse o povo sem suas apresentações teatrais, mas apenas por folhetos, duvido que teria êxito em seu plano. O povo também pensaria mais antes de decidir, pois poderia reler quantas vezes quiser, a mesma coisa. Haveria mais divergências de idéias.
Como eu disse, a palavra falada não é definitiva, é relativa; e ela nasce e morre em alguns segundos. Esta só terá valor moral e fidelidade, igual à da escrita, se dita sem malícia e sem intenção. A fala de uma criança têm mais importância que a sua, adulto, porquê ela não tem pretensão. Nunca subestime uma criança, adulto leitor deste texto, porque a palavra dela vale mais que a sua. E não há pensamento, nem ciência, que é dominada pelo adulto, capaz de superar isso.
Por fim, se você receber a informação sensorial física de que seu pé foi perfurado com um caco de vidro, essa informação vai durar a vida toda no seu pensamento e no seu pé. E ela talvez se cicatrize antes do dia do seu falecimento, e a marca, no pé e no pensamento, desaparece junto com o seu corpo.
A escrita é eterna (enquanto o material – tanto papel, digital ou cerebral - que lhe guarda, durar); a fala só dura quando se instala no ouvido de outro, e enquanto o outro ainda lembra; e a cicatriz morre com o seu dono.
Escreva sempre, nem que seja só pra você mesmo, pois é assim que se descobre a verdadeira determinação de sua alma. É impressionante, mas quem mais descobre é o leitor da sua própria escrita. E, ainda, você pode ficar para a eternidade.

Abraço.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

As fotografias não envelhecem mais

As fotografias não envelhecem mais.
Não que seja correto que uma fotografia, com o tempo, sofra perda de qualidade tanto visual, quanto degradação do papel. Mas os objetos, hoje, não acompanham mais os ciclos de nossas vidas. Não há cartas escritas à mão envelhecidas nas gavetas, só emails; Não há roupas personalizadas (das antigas festas de halloween, apresentação teatral, ou algo do tipo, onde se fazia o seu próprio Batman, Mulher-Maravilha ou qualquer personagem inventado) e velhas no armário, pois hoje, as roupas já vêm personalizadas; Não há mais aquele tênis que você rasgou quando fez o gol mais bonito da sua vida, pois hoje, não se aceita mais isso (vai pro lixo); Não há mais aquele relógio “verde e ridículo” dado por sua antiga namorada, e hoje com o pé quebrado, que te levantava todas as manhãs, e que deixava a cor verde em sua memória quando você estava em outros lugares; Não há mais corações talhados na árvore com as iniciais dos amados, mas letras padronizadas de uma mensagem mandada pelo celular, que se junta e se iguala à todas as outras que você têm na memória do celular.
O esforço de se escrever uma carta à mão e mandá-la pelo correio diminui severamente quando se manda um email, e na mesma proporção o coração de quem escreve se petrifica.
O valor do destinatário diminui proporcionalmente ao valor de um email; torna-se descartável e comum, tanto quanto o email, sendo este que será apagado depois de um tempo, para esvaziar a memória da sua conta na internet.
A sua fotografia, leitor deste texto, talvez, não envelheça mais...

sábado, 5 de janeiro de 2008

Quando não se tem a razão

O pior de tudo é querer sobrepujar. É ter tanta certeza da própria razão, que esta certeza é a própria falta de razão.
As pessoas não devem ser espécies de “Tchitchikov’s”, (personagem principal do fascinante livro “Almas Mortas”, de Nikolai Gógol), que compra “almas” de servos já mortos, mas que ainda não foram registrados pelo censo de obituário; então, ainda são equivalentes à vivos. Mas, essa espécie de “Tchitchikov” que criei é invertida; ela compra os servos vivos, mas, por algum tipo de suposta invalidez, temporária ou permanente, vão sendo registradas como mortas.
Com certeza, milhares de histórias divulgadas de problemas alheios, faça, de alguns sim (muitos, poucos? Não sei) Tchitchikov’s. Esses Tchitchikov’s são aqueles que vão à banca de jornal para comprar fatos dos parcos registros, ligeiras projeções, e julgá-las à partir dessas demonstrações. É como julgar um livro de 1.000 páginas apenas por ler algumas frases. E têm para si a definição de que aquele, a “alma” que aparece naquela revista que comprou, e a julgou, deve estar registrada como morta, ou inválida de algum modo.
O “Tchitchikov” original (o do livro), pela minha memória, ganha êxito com sua tática (leia o livro, e saberá). Mas, o que ganha este “Tchitchikov” (o que modifiquei)?
Por fim, não se esqueça que você também é mídia. À partir do momento em que você passa informação à outrem, você é mídia. E a mídia mais eficiente não é a televisão, internet ou o rádio (Guarde segredo: é você).

Um abraço, amigos!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Se Voltaire pode...

A vida humana é uma curva parabólica. Um semi-círculo.
À partir do “zero”, unem-se fatores externos e forma-se o “um”, partindo-se assim para a progressão (curva que ascende e posteriormente descende).
O “um” segue em contínuo crescimento, até o “ciquenta” (metade).
À partir do “cinqüenta”, a força da voz se perde, as palavras gradualmente são esquecidas, os cabelos caem, a altura “diminui”, a pele se torna fina, o osso perde densidade, os músculos são substituídos por gordura, o andar se torna lento..., enfim, o metabolismo e a proliferação quantitativa e qualitativa celular decaem.
As duas metades do semi-círculo são semelhantes. E há muitos que acham que a metade descendente é o mal em si.
Devemos decrescer a contagem (-51, -52, -53...), e não regredir, por motivos óbvios.
O semi-círculo é incompleto, deformado, se inicia e morre em “nada”. Cada um de nós é um semi-círculo em contínua formação.
O círculo é a forma perfeita. Se atém a si, é totalmente uniforme, sem rebordos, se completa sozinho. O objetivo do semi-círculo é se formar como círculo.
Como se forma um círculo... isso, você sabe.
E o bebê morre como um...bebê.

Se Voltaire adora se basear na razão para explicar tudo, e também o bem e o mal, também posso explica-las do meu modo, tendo eu razão, ou não.
A vida é um semi-círculo.