sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Felicidade

Amigos!

Como vocês percebem, estou ausente devido à este recesso de final de ano, e principalmente, devido ao nascimento do filho de minha prima/irmã e seu marido (agora meu primo) do lindíssimo e bagunceiro, meu sobrinho/primo, Filipe!!!
Agora, muita felicidade!!!

Um abraço e um ótimo reveillon!!!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Escritores da liberdade


Olá,

O blog www.lehipopotame.blogspot.com da Ana Cláudia, me indicou o selo "Escritores da Liberdade". Este selo, criado pelo blog http://batomcorderosa.blogspot.com, promove a indicação de blogs com qualidade. Se você receber o selo, indique cinco blogs para ganharem também. Você também pode acumular indicações deste selo.

Os blogs que indico são:

http://pipocanoedredon.blogspot.com/
http://www.digaoquequiser.blogspot.com/
http://mesmasletras.blogspot.com/
http://ricaldre.blogspot.com/
http://www.umparaisoperdido.blogspot.com/

Um abraço à Ana Cláudia!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Natal

Não deixemos que o natal seja comemorado apenas como mais uma festa. Não vou falar aqui de religião, mas de um outro aspecto. Neste natal, olhe para o seu pai e lembre-se de verdade que ele é seu pai. Olhe pra sua mãe, e reconheça-a como sua mãe. Olhe para sua esposa, e reconheça-a. Feriados não devem servir especificamente para descansar. Devem servir, primeiro, para saírmos do estado de torpor que o trabalho nos provém. Este estado muitas vezes oblitera o reconhecimento do "outro".
Você trabalha o dia inteiro e volta cansado; a esposa (ou marido) faz o jantar, você come e depois dorme tranquilamente, sem alterar essa sequência. Sua esposa (ou marido) trabalhou também, e fez a comida para vocês dois, depois dormiu também, sem alterar a sequência. Desse modo, vários dias correm. Quem é que faz o jantar, a esposa ou a cozinheira? Resposta: A cozinheira. Quem faz a refeição e dorme é o marido ou o "degustador de jantar?". Resposta: O desgustador de jantar. Não seja a cozinheira para seu marido e nem o degustador de jantar para sua esposa (e quantos matrimônios são perdidos, sem que se perceba o real motivo...).
Sempre reconheça sua mãe, seu irmão, seu tio, sua namorada, como daquela primeira vez que você os enxergou em sua vida. Não deixe mais que o trabalho o entorpeça. Neste natal, bote seu "óculos da consciência" e focalize seus próximos. Pois, desse óculos, garanto que todo mundo precisa sempre.

Um abraço.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Todo azul do mar

domingo, 23 de dezembro de 2007

Auschwitz




Neste natal, deixo minha homenagem aos prisioneiros da 2ª Guerra Mundial.
(foto extraída do site: www.oceanoinfierno.net/holocausto.jpg)

sábado, 22 de dezembro de 2007

Animais?

As guerras (tanto mundiais como as “regionais”) tiveram (e têm) a “proeza” de transformar os humanos em animais. Não entende do que estou falando? Vamos lá, vou explicar o porquê. Cães são presos às coleiras, vivem num quintal, têm pouco tempo de vida, comem ração (ou o resto de comida humana) e são repreendidos por ladrar. Esses são os prisioneiros de guerra. Ratos criam suas ninhadas em bueiros e tocas, comem restos de comida, vivem no escuro e veiculam toda a sorte de doenças. Esses, os que se escondem do exército para não serem pegos. Os peixes vivem em aquários com espaço totalmente restrito, mas com visão plena do lugar onde vivem, devido à vidraça que forma o aquário. Só vêem, nada podem. Comem uma ração contada e regrada à “x” vezes por dia. O aquário não sai do lugar quase nunca. Agora, são dos refugiados que falo.
Isso também é a “Revolução dos Bichos”. Melhor dizendo (para consertar o erro): é a “Involução dos Homens”. A diferença é que, ao contrário da história de George Orwell, essas histórias são reais. E os humanos é que se tornam os animais, e não o contrário.
E, para completar: as Toupeiras vivem em buracos e estão sempre com fome. Cavam buracos também (destroem a Terra) para procurar comida, e matam e comem o que aparece pela frente, até outras toupeiras. São quase totalmente cegas, mas têm bom olfato e audição. (Escutar, escuta sim, mas não enxergam um palmo na sua frente). Esses sim, são os governantes que promovem a guerra.



(republico esse post (é um post antigo), para facilitar a visualização deste)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Charles Chaplin

Charles Spencer Chaplin. Ou, somente, Charles Chaplin. Esse é o nome de um ator/diretor/além-de-outras-funções, que é sempre vinculado aos seguintes trajes (do momento em que ficou famoso): chapéu-coco (parece que este quase que não entra em sua cabeça), calça larga desbotada, bengala de bambu, terno desengonçado curto (e, logicamente, com manga curta - parece um terno de pianista malfeito), gravata com a gola aparente, um bigodinho volumoso e restrito à largura do nariz, e grandes sapatos. Acho que devemos fazer isso quando vamos falar deste figurino, e não apenas apontar os itens básicos. Devemos detalhar. Porque o que faz toda a diferença (e o que com certeza fez Chaplin trabalhar muito nesse aspecto), nesse figurino, são os detalhes. A gênese do trabalho de um ator começa pela caracterização. Se você se ater apenas aos itens básicos dessa caracterização (que é o que sempre vejo), citando: chapéu-coco, calça larga, bengala de bambu, terno curto, sapatos grandes e bigodinho, pode-se tirar qualquer hipótese daí. Seria este um vagabundo? Poderia ser. Seria apenas um desleixado? Pode ser. Seria um malandro? Talvez. Seria este personagem um perdido numa ilha, que reuniu os pertences dos outros náufragos mortos e montou seu vestuário? Talvez.
Mas, se detalharmos, aí sim, já descobriremos o personagem. Chapéu-de-coco que mal entra na cabeça? Parece que foi ganhado. A calça é larga e também desbotada? Parece que o personagem emagreceu e continua usando suas calças velhas. Terno desengonçado e curto, que parece terno de pianista? Talvez tenha ganhado de um amigo pianista, ou este fora pianista, mas está desempregado. Bengala de bambu? Ao meu ver, parece item resistente ao tempo (talvez um ítem não necessário, mas só uma tentativa de dar falsa sofisticação). Gravata com argola aparente? Deve ser solteiro, porque esposa não existiu para reparar esses detalhes. Grandes sapatos? Será que ganhou de alguém também? Bigode volumoso restrito à largura do nariz? Manter o bigode dessa forma deve ser seu orgulho e um de seus poucos investimentos. E agora, o que concluímos? Agora sim, podemos concluir que esse é o “Vagabundo”, personagem eternizado por Chaplin. E assim devemos nos referir à essa verdadeira aula de figuração desse grande ator.

Um abraço!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Você se lembra?

O contexto atual de evolução industrial e científica está nesse estágio devido à fatores extremos, por qual passaram muitas pessoas em tempos de antanho. O advento da produção maquinária não foi condizente com o avanço dos meios de proteção ao trabalhador (tanto os meios de proteção por equipamentos de segurança, tanto os de proteção jurídica). A divisão de trabalho aumentou, surgindo várias funções especializadas para agilizar a produção. E os trabalhadores deveriam alcançar metas pré-estabelecidas. Não havia férias. Quem trabalhava na produção de metais, deveria se expor e suportar as mais variadas (e altíssimas) temperaturas, por longas horas, todos os dias, sem proteção alguma. Quem trabalhava em minérios absorvia fumaça até desenvolver os mais variados distúrbios respiratórios, e acredito eu que a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), era muito comum. As crianças trabalhavam pelo mesmo período que os adultos, e com a mesma intensidade. Infância? Para muitas, não existiu. Acidente de trabalho? Traduzia-se em invalidez e falta de dinheiro, porque, reparo por parte do empresário, não existia. Salário? Irrisório. Somente após o travamento de várias guerras entre empregados e empresários, é que foi possível formar os Sindicatos dos operários. Concluindo: também foi à custa de mortes e mutilações que surgiram os Sindicatos.
Esse é um texto chato? É. Mas não custa lembrar que nasceu da própria escravidão a televisão, aparelhos radiográficos, carros, Ipod’s, e qualquer objeto com alguma tecnologia que usamos hoje. Muitos não puderam nem sonhar. Temos culpa? Não. Mas é dever nosso lembrar desses fatos, até quando apenas nos deparamos com qualquer objeto que nos auxilia. Parcas menções, duras como um pedaço de metal, caracterizam a vida destes que já se foram. Mas, lembrar com carinho e exaltar esses, que são iguais à nós, raramente vejo. Toda homenagem é pouca, insuficiente. Exaltar pessoas irrelevantes, somente porque são “midiáticas”, é muito comum, e de uma pobreza intelectual extrema. Faça por merecer o que você tem.
No evento de lançamento do Ipod alguém viu alguma homenagem à estes mortos, mutilados, e sem sonhos? Eu não vi.

Um abraço.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Novidade

Agora, aquela matéria (da qual eu participo) da Jornalista e Tradutora Paula Góes, sobre Oscar Niemeyer, publicada no jornal alemão Netzeitung:

http://www.readers-edition.de/2007/12/17/oscar-niemeyer-100-jahre-mutiger-architektur/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Wassily Kandinsky

Wassily Kandinsky (1866 – 1944), pintor moscovita, foi um dos primeiros precursores da arte abstrata. Kandinsky propôs e viabilizou uma remodelagem da concepção da arte que é baseada no manuseio e representação de algum elemento “fixo” e real.
Ao contrário de muitos artistas que criam a abstração (ou Impressionismo?) a partir de “rajadas” oriundas do seu sentimentalismo, gerando quadros através de pinceladas fortes e/ou com cores vibrantes, pinceladas sem vigor e/ou com cores frias (às vezes flertando com toques do Minimalismo), e muitas vezes sem alguma evolução e delimitação, Kandinsky mostra que essa arte também pode vir da mistura da experiência unida à ciência. Para compor seus quadros, estudou o significado dos símbolos geométricos, o significado das cores e juntou a isso os seus sentimentos. Seus quadros têm uma estruturação de composição e/ou decomposição. Não são apenas a “materialização” do sentimento através da pintura, e também não apenas uma tentativa de extensão da expressão mental. É isso tudo convertido juntamente à logística da evolução e somatório de figuras. Faça a somatória das cores, dos elementos figurativos e dos elementos geométricos, que, assim, obterá seu resultado. Ou, seus resultados.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Sebastião Salgado - Repórter Fotográfico

Quem conhece, pelo menos um pouco, do trabalho do Repórter Fotográfico Sebastião Salgado, certamente já se comoveu, pelo menos, com algum dos seus retratos. Salgado talvez seja o Fotógrafo brasileiro mais reconhecido no cenário mundial. E sua capacidade de imortalizar uma imagem é rara, pois suas fotos viram espécies de “estátuas”. Como sabemos, uma estátua é feita para homenagear algo ou alguém.
Suas fotos não destacam paisagens, mas destacam o humano. Tanto somente o humano, como o humano e sua relação com algo de seu ambiente e/ou domínio (tal como o alimento, residência, trabalho, família...). E minha admiração, além dessa capacidade de transformar algo vivo em sua própria estátua, é que quase sempre estas estátuas são de pessoas com baixa renda, que passam pelas agruras da fome, do sofrimento e do desespero. Você comumente vê estátuas feitas para chefes de estado, personalidades artísticas, escritores, etc. Mas você vê por aí estátuas dedicadas à pessoas pobres e anônimas? Muito do que podia ser, “teoricamente”, feio e pobre, tornou-se riqueza e simbolismo.

Robôs?

Existem correntes entre pesquisadores de Inteligência Artificial, tais como a do pesquisador David Levy, que prega que daqui a poucas décadas os amantes humanos poderão ser substituídos por robôs, onde estes poderão ser programados de modo a serem adaptados pelas vontades dos seus donos. Já li algumas matérias sobre esse tema.
Esses pesquisadores podem entender de Robótica, mas precisam estudar um pouco sobre outras áreas também para saber do que estão falando. E não precisam fazer outra faculdade, é só ler mais um pouco, e ter um pouco mais de bom senso. A graduação deles provavelmente ensinou somente a área de Robótica, mas os pesquisadores não falam apenas sobre Robótica; o problema é que eles falam com o “ar” de especialista sobre outras áreas de estudo também. Não quero parecer retrógrado, mas não hesito em falar que essa é uma das idéias mais absurdas e insensatas com as quais me deparei, durante toda a minha vida. E que está ganhando destaque em grandes veículos de comunicação. Independentemente de algumas possíveis “semelhanças” entre humanos e robôs, tornar possível o relacionamento entre um humano e um robô é abrir a tampa da lixeira e subtrair para lá “apenas” o fator “Tempo”.
O que um robô têm para ensinar? Qual é o sentido do relacionamento com um robô? Primeiramente, ele não é igual à você. Que eu saiba, os verdadeiros relacionamentos se dão entre semelhantes. Seu parceiro tem que ter pele, tem que sonhar, tem que ser uma conexão sua com o Supra-Humano. Deve ser um anjo, e não falo no sentido figurado. Programar um robô para ter as características desejáveis pelo dono? Mesmo que isso fosse possível, os defeitos são tão essenciais quanto as virtudes. Encarar os defeitos e as virtudes do outro é o que desenvolve nossas capacidades. E são fatores tão complexos, fantásticos, obscuros e tão-somente humanos, que são alvos de estudo pela Psicologia, Psiquiatria, Neurologia, etc. E, além disso, é essencial que seu parceiro deva ter tido uma fase infantil, outra adolescente, adulta e idosa. Chega a ser inconveniente dizer isso, mas seu parceiro tem que morrer um dia. Isso é essencial. Porque o primeiro fator, o preponderante, para haver sentido num relacionamento, é o fato de saber que seu parceiro poderá ficar doente. E chegar à morte. E, não obstante, chegará lá. Preciso dizer algo mais?

(ah, preciso!) Um abraço!

sábado, 15 de dezembro de 2007

Com surpresa e alegria

É com surpresa e alegria que vejo essa matéria, da qual participo, da Jornalista e Tradutora Paula Góes, que mora em Londres: confiram em - http://www.globalvoicesonline.org/2007/12/15/oscar-niemeyer-100-years-of-a-daring-architeture/

Visitem também outro maravilhoso site dela - http://talqualmente.wordpress.com/

Um abraço à Paula Góes!

Explique o Amor

Explicar o amor é impossível. Os gregos utilizam quatro palavras para falar sobre o amor (Eros, Fileo, Estorgue e Ágape). A nossa língua utiliza só uma; “Amor”. Todos os que falavam, e falam sobre o amor, não conseguiram explicar nenhuma parte desse sentimento. E não preciso ler todos os relatos produzidos no mundo sobre esse tema para falar disso com propriedade. Não há como explicar um sentimento “etéreo”, perfeito. O que se relata são apenas as conseqüências do amor, e não o amor “in situ”. Tudo trata sobre a espera, a esperança, o choro, a briga, o beijo, a ilusão, a desilusão, o cansaço, a doação, a fraqueza, a dedicação, o sexo, o trabalho, a felicidade, o abraço, os sonhos, o esforço, a morte, ou apenas alguma dissertação sem sentido (tal como a minha), (e, pra piorar; palavras são só uma pobre e limitadíssima maneira de tradução cerebral,).
O amor não é a felicidade. Porém, também não é a tristeza. O amor é algo como um... motor. Na vida, o motor é que nos leva para “lugares” que justifiquem o viver. Se esse motor vai te dar alegria, ou tristeza, não há como saber, pois é um motor com vida própria. É um motor comandado pelo outro lado de sua consciência. Você se lembra dos sistemas que regulam as funções corpóreas? O Sistema Nervoso Somático e o Sistema Nervoso Autônomo? Pois é, o amor é controlado (fazendo uma analogia) pelo Sistema Autônomo. E, insistindo ainda em analogias, você consegue explicar como se dá o funcionamento de suas vísceras, apenas se olhando no espelho? Você nem as enxerga. Apenas vive as conseqüências do funcionamento delas. Entende agora porque é impossível explicar o Amor?

Um abraço.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

As flores incendeiam

As flores incendeiam com suas cores
O grande refúgio dos segredos
Que se abstém do medo dos homens
Mas é tão frágil como nervos

O chão que se configura
Pelo que cresce logo acima
Sempre perde sua clausura
Quando aparece a primavera

As flores que incendeiam corações
São as que dão beleza ao chão
Mas é beleza que nunca dura
São sempre levadas pelas mãos.

Sobre Niemeyer

As obras projetadas por Oscar Niemeyer são revolucionárias (ou evolucionárias?). Suas produções fogem das características da maioria de outras portentosas obras, realizadas por outros arquitetos. A arquitetura que é geralmente vista pelo público (essa é uma definição interessante, pois cada vez que nos deparamos e damos atenção à qualquer obra de arte – sendo ela situada na rua ou na galeria – deixamos de ser a população da rua, para – melhorando a definição - nos tornarmos o público), é requintada pela projeção de floreios arquitetônicos. Penso que os floreios arquitetônicos não são a mesma coisa que os floreios decorativos (pois este último é de responsabilidade do decorador e não é intrínseco à arquitetura, apesar de terem o mesmo objetivo). Mas, as obras de Niemeyer são formadas por traços limpos e dinâmicos, e por isso evocam a modernidade. O dinamismo, a simplicidade e a clareza das obras valorizam o Ser Humano, pois são indicativos, porque o Humano só consegue o sucesso em seu labor quando se compromete com o dinamismo, a simplicidade para a otimização e a clareza de seus atos. Sem contar a beleza das obras, ricas em curvaturas insinuantes.
(Que os engenheiros continuem quebrando suas cabeças para colocarem as obras de Niemeyer de pé).

Um abraço.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sobre a juventude e a globalização

Neste ininterrupto processo de globalização, está se criando entre as nações uma espécie de ética comum e justaposição de culturas. Os países estão dividindo os seus costumes, historicidade e regionalismo para abraçarem uma lógica normativa mundial. O Xintoísmo e o Budismo são as religiões que mais têm adeptos no Japão, mas considerável parte de sua população hoje comemora o natal do mesmo modo que os países tradicionalmente cristãos. Não estou falando aqui sobre os aspectos intrínsecos da comemoração de Natal, mas sobre essa justaposição de culturas. Jogos e desenhos japoneses também influenciam os consumidores de outros países com a infusão de seus elementos culturais. Esses são apenas alguns elementos, e posso citar também a música, consumo de alimentos exportados, vestuário, e muitos outros aspectos. E essa justaposição acaba por formar um híbrido de culturas. Esse fenômeno ocorre pelo vetor que se chama: juventude. Os adultos que estão chegando à terceira idade, e os que já estão na terceira idade, certamente são mais difíceis de serem influenciados por idéias estrangeiras. Eles podem entrar em contato com outras culturas, mas dificilmente modificarão profundamente as suas.
Penso que ainda é cedo para falar que as normas tradicionais de vários países já estão profundamente modificadas, mas já há um lento processo de modificação. Fazendo uma analogia, comparo esse fenômeno à procriação realizada por pessoas de diferentes raças. Isso faz com que as características físicas gerais de uma população vá se modificando com o passar do tempo.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Sobre o Fado

O Fado é o estilo musical mais comum de Portugal. Lá, existem várias “Casas de Fado”, dedicadas à esse tipo de música. O Fado é tradicionalmente cantado com tristeza e melancolia, geralmente acompanhado de uma guitarra clássica.
O Fado é cantado por pessoas que têm o dom de saber expressar seu sentimento, e a característica de extensão vocal está em segundo plano. Alguns desses cantores, em escala comercial, não venderiam muitos cd’s por aqui, porque não teriam a extensão vocal que é considerada atraente para poder ocorrer o marketing. Eles só iriam ser escutados por pessoas que entendam o propósito da música. É como se fosse lançar um livro em inglês no Brasil; só quem conhece a língua conseguirá lê-lo.
E o Fado ensina algo valioso. Devemos procurar o modo de fazer com que certos aspectos do nosso trabalho sejam reconhecidos, e terem o seu entendimento individual, peculiar. O Fadista é um cantor que, tendo boa ou fraca extensão vocal, sabe posicionar os tons da música para mostrar seu sentimento. E o que apascenta a dor do Fadista é seu público, é saber que há quem ouça, aprecie e compactue com suas palavras. É seu objetivo.

Quanto ao nacionalismo...

De maneira geral, o nacionalismo têm 3 facetas: o nacionalismo exacerbado, a consideração do nacional e a falta de nacionalismo. Devemos ser nacionalistas exacerbados? A resposta é: não. Mas devemos considerar o que é nacional. O nacionalismo exacerbado exalta tudo o que o País produz, não separando o que é bom do ruim. A falta de nacionalismo também não deve ser seguida, porque tudo o que os conterrâneos, os “companheiros de navio” fazem, é desconsiderado, e o que eles fazem é responsável pela sobrevivência e incursão do País. Suponho então que é impossível não ser nacionalista. Doravante, aquele que considera o nacionalismo sabe separar o bom do ruim em sua cultura, e também em qualquer cultura diferente da sua, mas a diferença é que ele estimula, exalta e divulga o trabalho bom de seu País.

Palavras para melhorar o vocabulário:

Imoderação – Falta de moderação
Imodéstia – Falta de modéstia
Impar (é diferente de Ímpar) – Arfar; ofegar; soluçar / Mostrar-se soberbo
Impene – Sem penas ou plumas
Consumição – Ato ou efeito de consumir (-se) / Inquietação, apreensão
Meritório – Que merece louvor; louvável
Reptar – Opor-se ou agir em oposição a.
Paralogismo – Argumento não conclusivo

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Um pouco de Política

By Fernando

“O que é a Ciência Política e um pouco de sua história”

“A política, como área do pensamento, é de remota tradição, se com o termo englobarmos os filósofos da política, os pensadores políticos, outros estudiosos da área das Ciências Sociais que iniciaram um estudo sistemático do fenômeno político, a exemplo de Aristóteles, Platão, Santo Agostinho, Maquiavel, Hobbes e tantos outros”.
“Quase oito décadas desde sua inserção formal na academia, a Ciência Política é hoje, inegavelmente, um campo de estudo acadêmico consagrado, com um universo conceitual e discursos científicos próprios, além de amplo acervo de conhecimento.”

(Extraído do site da UNB http://www.unb.br/pol/politica.htm)


Gostaria de saber quais são os critérios sérios para se exercer a Política (isso mesmo, com “P” maiúsculo), no Brasil. O que me impressiona é que o “critério científico” está baseado praticamente só no “carisma” e qualquer tipo ou gênero (indiscriminadamente...) de influência do personagem (digo personagem, e não pessoa, porque este têm que se modificar de algum modo para obter uma exposição aceitável e conseguir a consideração de muitos).
Já não está na hora de se estabelecer critérios para a inclusão de Políticos no Brasil? Não é um dos passos que faltam para um avanço real deste País? A Ciência Política, por exemplo, está aí, mas muitos dos que governam passam ao largo dessa ciência tão básica. Ganharíamos todos, se os Políticos eleitos conhecessem alguns preceitos...

Os filmes

By Fernando

Penso que todo o filme não é, definitivamente, bom ou ruim. Penso que todos têm uma verve principal para mostrar. Nós devemos saber, cada um à seu modo, como tirar a informação principal que o filme quer passar.
Não sou nenhum crítico de filme, não sou nenhum cinéfilo (sou amador de carteirinha) mas só vou passar a minha impressão. No filme “Jovem e inocente” (do diretor Alfred Hitchcock,1937), percebo que há na história (definida por muitos como um suspense-humor), uma deficiência na cronologia das ações. Há atos que claramente "não se encaixam" no decorrer dos fatos que envolvem ação, esconderijo e correria. Há quem diga que essa é a deficiência do filme, mas não vejo isso dessa maneira. Claramente, percebemos que a proposta da história é apresentar uma seqüência de fatos de um “suspense-humor”, e não um filme do James Bond. Os quadros não se encaixam, a cronologia não é coerente, mas a seqüência é lógica.
Será que, se o filme se obstinasse tanto em demonstrar uma esplendorosa seqüência de ações, ele conseguiria levar com maestria uma lógica coerente, o seu suspense-humor? O que vejo nos filme do James Bond é muita ação, mas pouca coerência dos fatos. Me diz agora... o filme “Jovem e Inocente” é ruim, uma "obra menor" (como muitos o consideram)?

"Nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera, mas nunca o teu riso, porque então morreria."

Pablo Neruda

Apenas um presente...

By Fernando

Amigos, ando percebendo que existe uma "materialização" crescente das relações sentimentais inter-pessoais. Características da "evolução"... Evolução? E é óbvio que esse fato já acontece há muito tempo. O maior exemplo disso é o presente que é dado à criança. A felicidade que a criança está buscando, que está sempre pedindo, está aparecendo tão-somente no brinquedo. Devo lembra-los de que o maior valor que o presente deve ter é ser somente um veículo, para mostrar o sentimento que uma pessoa nutre pela outra. A presença do pai é que deve ser o primordial, e não a presença do presente. Por isso os namorados são felizes com qualquer coisa que é do amado, tendo valor mercantil ou não, por que o presente é uma forma de se mostrar o sentimento. Um desenho na areia, que vai ser apagar sozinho, é um presente. E é nessa história que a criança vai perdendo as suas características naturais, cria metamorfoses, de modo tão explícito e tão cedo, e muitas vezes até com estímulo familiar... mas muitas vezes nenhum "adulto" percebe a gravidade da situação. Se o "adulto" não percebe isso, ele é um adulto? Se ele não sabe que o que é importante é ele, mas, como o filho, acha que o importante é o presente, ele se difere do filho de 5 anos? Reflitam comigo. Uma criança não deveria pedir algo complexo, que têm vários recursos tecnológicos... o natural é que pedisse algo que pudesse ser apenas um meio para poder explorar a sua imaginação! Qualquer caixote de madeira deveria ser uma nave espacial...
Verificamos assim que muitos pais têm o mesmo nível de consciência de seu filho de 5 anos. E isso reflete nas outras áreas da vida. É complexo. Envolve a interpretação sequencial e distorcida de outros atos e fatos da vida. As consequências destes atos estão aí, é só abrir o noticiário.
É de pequenos atos, como este, que são produzidos futuramente os atos nada exemplares dos humanos. É como jogar ácido, e não água, para irrigar sementes.Atos tão sutis, muitas vezes "invisíveis" como um fio de seda, em determinadas fases da vida, são como causar uma rachadura em um pára-brisa. A partir dali, a tendência dela é só aumentar.
Pensem nisso.

Um abraço!

O primeiro post ("poste")

By Fernando

Escrever o nosso primeiro post, ou "poste", é sempre uma emoção. Não há muita coisa a ser dita, não há como sair do lugar e, por isso, é realmente um "poste" (e o poste verdadeiro -o da rua- é até melhor, porque ilumina e transmite energia, mas esse, nem isso). É "sempre uma emoção", porque a gente sempre posta em outros lugares também (o orkut por exemplo... e atualmente acho que são feitos "posts" até como designação para trabalhos acadêmicos), e nesses lugares, um dia, também tivemos as nossas primeiras "postagens" (palavra que agora nós usamos diariamente por causa da internet).
Espero escrever sobre temas variados.
E espero ter paciência para escrever mais algumas coisas nesse blog.
Um abraço