quarta-feira, 1 de julho de 2009

A ditadura democrática

Desde quando o Brasil, que é um país que se auto-denomima “democrático”, é democrático? A democracia pode ser definida como uma distribuição igualitária de poder; ela deve permitir que qualquer um “toque” na ferida, e seja capaz de curá-la, usando para isso todos os meios dispostos dentro da restrição jurídica. Que democracia é essa onde se pode apenas cochichar, de longe, sobre os problemas advindos de todas as esferas da sociedade? Vamos cochichar sobre o Paulo Maluf? Vamos. Vamos cochichar sobre o Sarney? Vamos. Que legal! Cochichamos do mesmo modo que os oprimidos iranianos cochicham (mas há, claro, parcela da população que faz mais do que fala). “Ai” de quem toca na ferida aberta do governo...
E o “doutor” Lula, O Palpiteiro? Defendendo Sarney como uma criança defende um santo pitbull da castração...
Vamos cochichar? Vamos ter mais uma conversa de vizinho? Vamos chorar de emoção vendo o Sarney falando belas palavras no plenário? Esse sim é um país democrático! Onde apenas podemos ver a balbúrdia, de muito longe, e dar uns pequenos gritos pra ver se alguém escuta. Vá tocar na ferida pra ver! Vivemos num país democrático! Aqui não é nem Afeganistão, e nem o Irã...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Burlando a inteligência do povo

O torpe de idéias midiáticas se arrebanha por manifestações coordenadas, e totalmente “anti-isenção”, entre os veículos de mídia brasileiros. A mídia confunde-se com o governo, e a ambição pessoal contamina fortemente, e sem restrição, qualquer lei vigente. Mas, a ambição pessoal não anda sozinha; ela vai ao encontro, ou se reformula, à ambição de outrem, para que assim ganhe mais força. A revista se liga a televisão, e esta se liga ao jornal, e assim sucessivamente (com todas as outras áreas, não só de mídia)... Quando dita por muitos, a inverdade se torna verdade, e a verdade se torna mentira. Por isso, há de se exigir que todos os passos do corporativo do governo sejam abertos ao público, e que todas as relações que esses órgãos, seja com a mídia, ou seja com quem for, sejam esmiuçadas. O Ministério Público deve ser muito mais amplo do que é, e realizar sua função com mais maestria, que é a de se contrapor.
Então, amigo leitor, use sua voz, seu blog, sua página no orkut, sua página no jornal (qualquer coisa), para que exijamos do governo esse escancaramento do que é feito lá dentro. E que as leis sejam obedecidas, tendo como exemplo a lei anti-cartel. E isso é um cartel sim: o da informação (sendo verdade ou inverdade, é informação veiculada). Então, que se regulem o governo, a mídia, e todas as empresas de todos os outros setores existentes, conferido eles à avaliação pública. E, principalmente, as finanças públicas. As leis são do povo.

sábado, 18 de abril de 2009

Poesia da vida

Poesia da vida

A poesia é recíproca à morte
Pois o poeta morre pela poesia
E a poesia morre pelo poeta
Todo poeta morre pela poesia, pois vive dela
E a poesia morre pelo poeta, pois vive dele
A poesia é a eterna vida na morte
E a morte na vida
O poeta é eterno de vida na morte
E de vida na vida.

(Fernando Assad)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Acredito que acredito

Há um pensamento “externo”, que sempre “toca” nossas mentes com vara curta, mas que nunca ousamos pegá-lo. Por que, na verdade, não há como pegar. É o pensamento que rege a crença em planos sobrenaturais.
Esse pensamento externo não nos diz que Deus, ou outro ser, ou plano, superior (à escolha do indivíduo) existe, mas sim que acreditamos nessa crença. Temos a certeza de que a nossa crença existe. E é ela, somente, que existe.
Deus existe? Você acredita em Deus por que põe fé em sua crença. A sua crença é o objeto; ela é o próprio Deus.
Você tem certeza de que é capaz de raciocinar. Isso é palpável. Você, então, incorpora Deus ao próprio corpo e existência do seu pensamento. Deus, então, se torna palpável.
Eu, por exemplo, acredito em Deus, porque Ele me deu a capacidade de raciocinar.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Contra adição política

Não vou me ater, aqui, aos fatos passados que formularam as especificidades do cenário político atual. Nem vou precisar consultar os livros de história. Toda importância, agora, é isenta. Só é necessário um enquadramento “nu e cru” das organizações políticas do Brasil, e do resto do mundo (afinal, pra mim, são todas parecidas). Afinal, porque os cargos ocupados pelos políticos não são consignados por concurso público? Afinal, esse presidente que está aí. teria condições de passar num concurso para ocupar esse tipo de cargo? Afinal... Alguém me dê um motivo, plausível, por favor. Alguém irá me dizer... “mas, olha, está escrito na Constituição da República Federativa do Brasil que o povo tem liberdade de escolher os seus representantes através do voto...”. Por acaso a Constituição é perfeita? O livreto da Constituição tem mais falhas e buracos do que uma esponja de lavar carros. Há muito ainda a ser melhorado.
Para se ocupar qualquer cargo público, é necessário que o canditato tenha os mínimos requisitos. E, qual o meio mais eficiente pra isso? Dar tchauzinho na televisão, carregando uma criança, com os bolsos estufados de dinheiro que vem de nós, contribuintes? Ou através de um concurso público?

sábado, 10 de janeiro de 2009

Bandeira Mundial (World Flag)


Antes de sermos nativos de algum país, somos nativos do planeta Terra. Países são só traçados de linhas imaginárias que nos fragmentam. Vide a guerra Israel x Palestina. Para que nos lembremos disso, proponho que espalhemos essa bandeira. Uma bandeira que nos une. Uma bandeira mundial. Uma bandeira humana. Uma bandeira que, a cada vez que um nativo denegrisse outro de qualquer forma, olhasse para essa bandeira hasteada na “porta da casa” da vítima, e lembrasse que ele está agredindo, também, a si mesmo. Uma bandeira que mostra que o Pólo Norte e o Pólo Sul são a mesma coisa.
Essa bandeira é simples. Qualquer um pode fazer. Apenas um grande círculo centralizado sobre o fundo branco. Esse círculo representa nosso planeta.
Ah! Se cada um de nós hasteássemos uma dessa na porta de nossas casas...
(Observação: essa bandeira não é uma espécie de imitação da bandeira da ONU. Mas sabemos muito bem que a bandeira da ONU não é isenta. A bandeira da ONU nunca foi nem estimulada para ser a nossa 1ª bandeira (e depois viria a de nosso país), e isso já demonstra tudo que há. Em meu pensamento, a bandeira mundial deve vir em 1º lugar. Essa bandeira não representa organização, e não representa nada concreto. É totalmente isenta de qualquer coisa. Só representa todas as nossas almas).
Amigo, se você puder espalhar... você já tem sua conclusão sobre o que eu falei.

Uma Bandeira Mundial. World Flag.