quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Melhores do Mundo?

A população mundial nunca vai conhecer os definidos realmente como os “melhores do mundo” em alguma área. A definição de “melhor do mundo”, por exemplo, nos esportes, é uma concepção errada, e talvez poucas pessoas pensem nisso. O “mais rápido velocista do mundo” não é o mais rápido do mundo, ele é o mais rápido apenas entre os velocistas profissionais. Dentre os que tiveram a oportunidade de aprofundar seus gostos, aquele “tal” velocista foi o que conseguiu mais êxito. Se todas as pessoas que tivessem o gosto pela mesma área, encontrassem as mesmas oportunidades, e treinassem em condições semelhantes, com certeza o quadro seria totalmente diferente. Não estou desmerecendo os esforços das pessoas, mas muitas vezes o esforço não encontra o resultado justo e correspondente. Roger Federer talvez, ou provavelmente, não seria considerado o melhor jogador de tênis atualmente, Pelé não seria considerado o melhor jogador de futebol de todos os tempos e nem Ian Thorpe (?) seria o mais rápido nadador do mundo. A pobreza limita, o local de nascimento limita, a cultura limita (pois ela pode querer predispor alguém à alguma profissão, ou considerar alguma profissão como errada) as pessoas que passam pela nossa vida limitam, a doença que aparece limita, os acidentes limitam. Essas definições de “melhores” em alguma coisa (em qualquer área do conhecimento) são apenas ilusórias pois, talvez, aquele vizinho paupérrimo de Albert Einstein, se não tivesse sido forçado pela pobreza à trabalhar e dedicar sua vida para aquela profissão da qual ele não gostava, talvez tivesse descoberto algo mais fascinante do que a teoria da relatividade.

Até a próxima!

10 Comments:

Davi Arloy said...

É verdade, como diria Einstein, é tudo muito relativo né!? As circunstancias ingluencias mto!
Texto muito bem escrito.
Parabns

Abs

Lucas said...

Os melhores do mundo são os que tiveram o melhor dia, também... E aquele super competidor que estava resfriado no dia da final ou teve um caganeira ou foi abraçado por um fanático irlandês?

Anônimo said...

oi, to aqui pra te convidar para articipar do Concurso Blog + Original!
Te espero lá!
;D

Camila Libanori said...

O melhor é relativo, é o melhor dentre os que tem a oportunidade não existe ninguém melhor em nada apenas alguns que tem a oportunidade de se destacar um pouco mais!

bjO!

Itauã said...

realmente tudo depende do ponto de vista...

Itauã said...

você esta certo, tudo é relativo.
tudo depende de como encaramos o mundo e as circunstancias que nos impoe

^^

creio que foi isto que quiz diser?!

^^

escreves muito bem...
parabens

Fernando Assad said...

Isso mesmo. O que existe de melhor é a oportunidade. As intitulações formais e informais sobre "os melhores" em qualquer coisa são ilusórias, são definições infundadas. Acabando que, muitas vezes, os considerados "os melhores" em algo tiram seus pés do chão, mas os pés de todos andam no mesmo chão.

Abraços!

Danilo Moreira said...

Blz? Te indiquei pra um selo lá no meu blog. Confira!!!!

Abçs!!!

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http://emlinhas.blogspot.com/

EM LINHAS...
Quando as palavras se tornam o nosso mais precioso divã.

Novo texto: É Um Blog Muito Bom, Sim Senhora!!
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Mirian Martin said...

Essa é uma das minhas eternas brigas com escolas - hoje, com as escolas dos meus filhos... Mas daí, quando você consegue preparar alguém para ser qualquer coisa no mundo, vem a sociedade para "nivelar"... É de matar! Temos direitos iguais, sim, mas sem dúvida somos diferentes, com potenciais diferentes. Mas, aparentemente, só podem ser diferentes aqueles que têm "nível" para isso...

www.caldeirao-da-bruxa.myblog.com.br

Fernando Assad said...

Oi bruxa, como vai?

O que acontece é que grande parte do mundo vive sem essa visão holística. É um mundo feito por pré-definições. O que deve ser feito é a estimulação da experimentação em todas as áreas do saber, seja ela em geografia, geologia, escrita, português, pintura, esportes, em tudo, e só assim as capacidades serão desenvolvidas. A escola não está congruente com o tempo atual. Sabemos que o modelo de escola atual saiu daquelas concepções greco-romanas, passou pela idade média com grande interferência do iluminismo, passou pela interferência do cristianismo, até chegar ao modelo atual. A sistematização, até um tempo atrás, é até justificável, pois ela permitiu a organização e o alcance geral de vários tipos de estudos entre pessoas de todas as classes sociais. Mas hoje, já com essas lições em nossas mentes, sabemos que podemos fragmentar e poder assim potencializar as capacidades de cada pessoa. Forçar alguém à algo que não se gosta de fazer é o atraso do nosso povo, é improdutivo e psicologicamente é inaceitável. Só com oportunidades claras e específicas, para todos, nós vamos poder tirar o melhor que cada um pode fazer.