segunda-feira, 24 de março de 2008

O verso das roupas

Repare bem nas suas roupas: o verso, da maioria delas, não provém o modo mais adequado para o contato com a superfície da sua pele. As costuras, rebordos, botões extras, gola, bolsos, e o próprio verso do pano não promovem o modo mais aceitável de contato das superfícies. Resumindo: não é objetivo da face interna promover conforto, mas sim, sustentar a face externa. Também, a face externa do pano têm as características mais refinadas. É claro que não há exacerbada sensibilidade da pele em relação às roupas (não há agressividade significativa no contato pele x pano), mas (repito), essa face interna do pano, que podemos considerar como sendo a mais importante para o conforto humano, não é a mais adequada. Se você inverter a roupa também, provavelmente o contato íntimo com a pele também não será dos melhores, pois o refinamento da face externa é artístico, e não visa propriamente o conforto. Concluímos, a partir daí, que o conforto não mais se dá pelo estímulo nervoso à derme e epiderme. A fisiologia muda. Você se olha no espelho, acha bonita e refinada a face externa da roupa, e, assim, a acha confortável. Gradualmente, a face interna se torna confortável, a partir da percepção da face externa.
Amigos: alterações fisiológicas são motivos para preocupação...

Um abraço.

2 Comments:

Monalisa Marques said...

Odeio etiquetas. Corto todas as etiquetas das minhas roupas. Também odeio blusas bordadas sem forro - a falta de forro faz a costura arranhar a pele. Mesmo assim, comprei uma blusa bordada sem forro; loja de marca em promoção, nisso que dá.
Acontece que a tal blusa continua com etiqueta, ou seja, espera há dois meses para ser estreada.

Anônimo said...

Humm... isso quer dizer também que, rugas no rosto pode ser reflexo de mau funcionamento interno... ou seja, velhice é uma coisa não muito confortável. Eita! Senti-me desconfortável, agora... ;)