sexta-feira, 7 de março de 2008

Pirâmide invertida

A hierarquização, em todos os setores da sociedade atual, agora vêm obtendo sentidos inversos. A base da pirâmide vêm passando a ganhar o seu destaque merecido, pois é essa massa que é o motor. Logicamente é ela que faz o “carro andar”, e isso agora vem sendo mostrado realmente. Os significados da democracia proprocionam vazão ao crescimento, e constante aperfeiçoamento das legislações; e isso é o subsídio fundamental para que as classes desenvolvam os seus sensos de posicionamento, e promovam suas liberdades de imposição e evolução. Não que um diretor de faculdade está perdendo sua autoridade, e nem um diretor de uma empresa também está perdendo sua posição de liderança. Mas, agora, essa liderança é mais maleável e adaptável, pois as classes “inferiores” da hierarquia mostram seus devidos significados através de meios legais, e através disso podem mostrar que a importância de suas funções é igual a de qualquer um na escala de comando de alguma instituição. A posição de liderança é apenas mais um item no currículo, e não é mais tido como algo que trata alguém de forma “superior”. Por exemplo: designa-se um engenheiro por ser especialista em projetar pontes, e outro engenheiro por ser especialista em fundações de prédios, e que também têm em seu currículo um histórico de liderança; este é mais um item que acrescenta ao profissional, mas não o faz “superior” a ninguém, pois os outros têm as suas peculiaridades.
A pirâmide se inverte, porque hoje a massa da base se move (através de meios democráticos), e a grande maioria dessa massa é capaz de tomar atitudes contundentes contra qualquer escala da pirâmide. Resumindo: a base da pirâmide é capaz de demitir o diretor, mas o diretor não é mais capaz de “varrer” a base da pirâmide.

Um abraço!

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