terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Os filmes

By Fernando

Penso que todo o filme não é, definitivamente, bom ou ruim. Penso que todos têm uma verve principal para mostrar. Nós devemos saber, cada um à seu modo, como tirar a informação principal que o filme quer passar.
Não sou nenhum crítico de filme, não sou nenhum cinéfilo (sou amador de carteirinha) mas só vou passar a minha impressão. No filme “Jovem e inocente” (do diretor Alfred Hitchcock,1937), percebo que há na história (definida por muitos como um suspense-humor), uma deficiência na cronologia das ações. Há atos que claramente "não se encaixam" no decorrer dos fatos que envolvem ação, esconderijo e correria. Há quem diga que essa é a deficiência do filme, mas não vejo isso dessa maneira. Claramente, percebemos que a proposta da história é apresentar uma seqüência de fatos de um “suspense-humor”, e não um filme do James Bond. Os quadros não se encaixam, a cronologia não é coerente, mas a seqüência é lógica.
Será que, se o filme se obstinasse tanto em demonstrar uma esplendorosa seqüência de ações, ele conseguiria levar com maestria uma lógica coerente, o seu suspense-humor? O que vejo nos filme do James Bond é muita ação, mas pouca coerência dos fatos. Me diz agora... o filme “Jovem e Inocente” é ruim, uma "obra menor" (como muitos o consideram)?

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