quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sobre a juventude e a globalização

Neste ininterrupto processo de globalização, está se criando entre as nações uma espécie de ética comum e justaposição de culturas. Os países estão dividindo os seus costumes, historicidade e regionalismo para abraçarem uma lógica normativa mundial. O Xintoísmo e o Budismo são as religiões que mais têm adeptos no Japão, mas considerável parte de sua população hoje comemora o natal do mesmo modo que os países tradicionalmente cristãos. Não estou falando aqui sobre os aspectos intrínsecos da comemoração de Natal, mas sobre essa justaposição de culturas. Jogos e desenhos japoneses também influenciam os consumidores de outros países com a infusão de seus elementos culturais. Esses são apenas alguns elementos, e posso citar também a música, consumo de alimentos exportados, vestuário, e muitos outros aspectos. E essa justaposição acaba por formar um híbrido de culturas. Esse fenômeno ocorre pelo vetor que se chama: juventude. Os adultos que estão chegando à terceira idade, e os que já estão na terceira idade, certamente são mais difíceis de serem influenciados por idéias estrangeiras. Eles podem entrar em contato com outras culturas, mas dificilmente modificarão profundamente as suas.
Penso que ainda é cedo para falar que as normas tradicionais de vários países já estão profundamente modificadas, mas já há um lento processo de modificação. Fazendo uma analogia, comparo esse fenômeno à procriação realizada por pessoas de diferentes raças. Isso faz com que as características físicas gerais de uma população vá se modificando com o passar do tempo.

1 Comment:

Dorian said...

Concordo. A juventude é quem mais ousa. Quem experimenta o novo e é mais aberta as mudanças.